O avanço da pandemia do Coronavírus pelo Brasil fez com que o país tivesse que adotar as medidas restritivas impostas pelo OMS em boa parte do mundo. Dentre elas estão a proibição de aglomerações e o fechamento do comércio não essencial.
Durante as primeiras medidas de isolamento social, tomadas por alguns governos estaduais, um destes estabelecimentos comerciais a serem afetados pelas mudanças do coronavírus foram os postos de combustíveis.
O impacto na rotina dos postos de abastecimento
A restrição no movimento social gerou um impacto significativo na operação dos postos de gasolina, especialmente naqueles que mantêm suas lojas de conveniência integradas ao plano de gestão.
Apesar de os postos de gasolina integrarem a lista de serviços essenciais, as lojas, por outro lado deveriam permanecer fechadas até o final do isolamento, gerando um prejuízo para fornecedores e gestores no geral ao verem mercadorias encalhadas e perdendo a validade.
No entanto, a medida foi posteriormente revogada tendo em vista que a loja de conveniência pode ser a única parada para caminhoneiros que precisam se alimentar durante sua jornada na estrada.
Mesmo com a retomada do funcionamento das lojas de conveniências, outras medidas restritivas impactaram a rotina dos postos de combustíveis.
Uma delas, publicada ainda em março, faz com que postos tenham seus horários de funcionamento padronizados.
A resolução, publicada pela Agência Nacional de Petróleo e Biodiesel (ANP), libera os postos para operarem das 7h às 19h de segunda a sábado e como opção fechar aos domingos.
Os postos que preferirem operar em um período inferior ao indicado, devem fazer um pedido prévio à ANP. Caso esteja procurando um posto em Brasília 24 horas mesmo durante esta pandemia, veja o contato.
Rotina também é diferente durante o coronavírus para a venda de combustíveis
Devido às restrições de movimentação e aglomeração, os postos de gasolina se preocupam com seu abastecimento regular advindo de distribuidoras.
Apesar da circulação de carros que param para abastecer ter diminuído, o reabastecimento desses postos deve continuar como uma prioridade.
Então, visando o melhor atendimento ao cliente, principalmente caminhoneiros que precisam estar fornecendo comida e materiais de limpeza para as grandes cidades, a flexibilização visa permitir que os postos adquiram seus estoques de combustíveis de outras distribuidoras além das já vinculadas.
Esta mudança também visa o lado econômico dos postos de gasolina em um momento de baixa arrecadação do caixa. A competição com postos de bandeiras brancas se tornou em algumas cidades injusta pelos altos preços praticados pelas distribuidoras que atendem os bandeirados.
E a rotina imposta pelo Covid-19 fez com que essas empresas antecipassem seus recebíveis e adiassem as cobranças de locação para ter o foco inteiramente no cliente e, ao mesmo tempo, conseguir cumprir com as medidas impostas pelo governo.
Funcionários com uma nova rotina de higiene
O posto de combustíveis no início da pandemia era um lugar propício para a proliferação do novo coronavírus. Frentistas lidam diariamente com clientes em uma distância próxima e estão constantemente recebendo pagamentos em dinheiro ou cartão de crédito.
Então, para garantir a proteção, postos de gasolina começaram a instruir seus funcionários para o uso de máscaras, lavagem das mãos com água e sabão de duas em duas horas, bem como o uso do álcool em gel após atender cada cliente.
Confira nossos outros artigos sobre o impacto da pandemia nos postos de combustível pelo Brasil.